Esta semana decidimos fazer uma lista do que vai acontecer no futuro através de uma compilação de uma série de descobertas e criações tecnológicas que já estão a ser desenvolvidas ou já feitas por pesquisadores que prometem mudar radicalmente muitos aspectos da nossa vida quotidiana: desde a forma como comunicamos até como viajamos.
Quem é que nunca imaginou viver num mundo sem cabos, sem tomadas, sem baterias e até mesmo sem pilhas?
Aqui temos a solução! Está a ser desenvolvida pelos pesquisadores do MIT a ideia de que as paredes de uma casa tenham na sua constituição partículas de carbono e um sistema condutor, que lhe permitirá agir como uma antena electromagnética que fornecerá através do ar a energia necessária para manter carregados todos os artefactos: telemóvel, televisor, computador, etc.
Quem é que disse que os cegos não poderiam ver?
Está a ser desenvolvido pela empresa Second Sight, um “olho biônico” que promete devolver a visão aos cegos - modelo Argus II, este usa uma câmara e um processador de vídeo montados nuns óculos de sol, que captam as imagens e enviam-nas a um receptor localizado na parte lateral do olho, que por sua vez, envia os dados através de um pequeno cabo numa série de eléctrodos instalados na retina. Quando estes são estimulados, emitem mensagens ao nervo óptico do cérebro que percebe os padrões de luz e escuridão. Até agora, 18 pacientes testaram o olho biônico e estima-se que poderá estar disponível a nível comercial em 2010 a um preço de várias dezenas de milhares de dólares.
Uma sociedade sem viciados
Os pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA estão entusiasmados com a criação de uma vacina que permitirá superar a dependência da cocaína, esta funciona através do recobrimento das molécula da droga e impedindo a estimulação do cérebro. Por outro lado, em 2011 poderá já estar a venda uma outra vacina, mas desta vez para o maior dos vícios na vida moderna: a nicotina. Espera-se que esta substância permitirá que os viciados deixem de fumar com facilidade, já que a nicotina é o único componente viciante do fumo. São quatro doses, cujo preço estimado de 2 mil dólares (3500 reais) poderia ser um obstáculo para seu uso.
